segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Tem coisas que só Deus faz

Deus tem feito maravilhas em nosso meio e destas coisas todos nós somos testemunhas. A vida na face da Terra é uma coisa estranha. Não que eu seja extraterrestre, mas numa visão simplista, todos nós estamos aqui, não somos aqui. Como pensava Hieráclito "é impossível do mesmo homem se banhar em um rio duas vezes, tanto o homem quanto as águas do rio não são os mesmos.", hoje nós estamos aqui, amanhã poderemos estar em outro lugar, nossas mentes hoje pensam assim e amanhã podem pensar assado. Não sabemos o que pode acontecer daqui a uma hora, sabemos o que aconteceu e aquilo não podemos mudar, mas podemos mudar o agora. Ontem tive uma noite maravilhosa com pessoas fantásticas com uma visão do reino espiritual fora do comum. Existe maneira melhor de se passar um dia? Sei que sou pequena, que minha visão é míope, mas sei reconhecer quando Deus age em nossas vidas. Por isso eu peço perdão pelas vezes que eu errei e tomei consciência do meu erro. Dou mil graças a Deus por cada vida especial daquele coro. Se você, meu leitor, não viu, quero dizer para você (e não é figura de linguagem) que perdeu e muito!!! Perdeu o visual, o espiritual, o auditivo. Tenho certeza que existem pessoas que podem conviver sem ter visto aquela apresentação do nosso louvor a Deus, mas não há como ter ouvido aquele culto e ter ficado impune quanto a mensagem. Sei que escandalizamos alguns, mas são aqueles que devem se escandalizar até se olhando no espelho... A todos um beijo e Feliz Ano Novo!!!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O mais interessante

Quando pisam no seu pé, em quem dói? Da mesma maneira, se alguém diz a você algo que a incomoda, você continua a fazer? Bem sei que fazemos a mesma coisa com Deus, mas entre nós, se algo te incomoda, eu não vou fazer. Por mais incrível que pareça, as coisas parecem mais dolorosas quando acontece conosco... O pior é quando a gente já tem uma dificuldade de chegar até a pessoa e finalmente consegue falar o que está te incomodando há muito tempo e a pessoa não liga a mínima. Me dá vontade de mandá-la para um lugar fétido e malcheiroso, mas sei que ela vai para um lugar bem pior, sem que eu a mande.
Me preocupa mais a situação do quanto ele se importa com as pessoas. Não importa se é homem ou mulher, o outro deve ser respeitado. Mudamos a nossa linguagem se estamos entre amigos, mudamos a nosso vestuário se estamos na presença de um juiz, por que não podemos mudar o nosso comportamento em prol da harmonia da casa?
Será que uma pessoa sem a preocupação do próximo é realmente uma pessoa a quem devemos respeitar? A minha opção é não, pois alguém que não respeita você não deve ter a sua vida nas mãos seja ela em que momento for. Não deve ser admirada, não deve ser seguida, apenas amada. Se se dá mais valor a ela do que a si mesmo, é pior ainda, embora as pessoas são assim inconscientemente. Quando parei de dar valor a elas, e me dar mais valor, descobri o quão mesquinhas e desprezíveis elas realmente são. Se dar espaço a elas e não demarcar o seu espaço, elas vão para sempre te tratar como algo inferior, um (desculpem-me os deficientes esta palavra) débil mental que não pensa por si só, se você estudar, você só conseguiu porque qualquer um passa no vestibular de uma faculdade particular, se você começa a trabalhar fala para você depositar todo o seu dinheiro em um fundo comum entre eles e assim decidem o que fazer com o que vc trabalhou um mês suado para ganhar. Se você cresce na empresa, é porque eles gostaram mais de você do que deles e não por sua competência para o trabalho. Se você deixar também escolhem com quem vão te casar!
Eles não são mais capazes que você, todos os seres humanos são iguais. São chamados de inteligentes, mas a sua inteligência é somente intelectual, nunca virá a ser sabedoria! Se você prefere viver a vida toda em função de uma pessoa sanguessuga destas, o problema é inteiramente seu. Eu, porém, não vou viver assim, e Deus me livre de ignorar alguma coisa de Deus que venha deles, porque a minha vontade é fechar os meus ouvidos para tudo o quanto dizem. Eles são na verdade pessoas sem consideração que tentam a todo o custo te colocar para baixo para que ele fique mais alto. Se você está num buraco, não conte com eles para ajudar você a sair, porque eles inconscientemente sabem que você foi feito para brilhar. Você não precisa viver com eles o tempo todo!!! Você não precisa alimentar a esperança de um dia estar nas mãos deles e vê-los viver a sua vida bem. Eles não podem fazer melhor do que você!
A vida é um presente que Deus que foi dado a cada um de nós, cada um para viver a sua própria vida... Se você começa a vivê-la, coisas fantásticas começam a acontecer. Não vou te enganar, no princípio dói muito, não temos mais a comidinha da mamãe, nem as historinhas da vovó, mas a liberdade... Sentir que não precisa de ninguém para ser você mesmo é viver em um mar de rosas com espinhos. Uma beleza incomparável, dores, idem.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Os conquistadores

Em um dia ensolarado, ele acorda tranqüilo como sempre acorda: tirando os braços da mulher que ele conquistou no dia anterior. Escova os dentes se olhando no espelho e penteando o cabelo com as mãos, como sempre faz. “Mais um dia.” Pensa. E era exatamente o que pensou. Sabia que era bonito pelo olhar das meninas por quem passava na rua, sempre era diferente. Era bem sucedido no seu trabalho; trabalhava com o mercado de ações, o que seu pai também fazia antes de se aposentar. Tinha condições de ter três carros, mas gostava de andar a pé e de ônibus.

Neste mesmo dia, de manhã, ela acordava em uma cama de solteiro, levantava graças ao som dos chinelos de sua mãe que soavam logo depois da porta de seu quarto. Conversava sobre as dívidas e maneiras de pagá-la enquanto, um a um, os seus irmãos acordavam. “Não pode ser assim, dois bancos e os dois no limite?” dizia ela, mas não conseguia estabelecer um diálogo razoável com seus irmãos. Após eles saírem, seu coração quase chorava por ver mais uma vez o salário ir embora, graças as dívidas familiares. “Um dia eu tiro a família toda do buraco, se Deus quiser.”

Às vezes, ele recebia um telefonema de seu pai e o tratava com desprezo. Seu pai gostava de se vangloriar pelo que conquistou do zero. Sua mãe falava com ele logo após; o desprezo se transforma em vergonha no momento em que ela falava “oi”. Estava sempre preocupada com ele como se ele ainda tivesse 5 anos de idade. Foi para a terapia que indicaram para ele, uma senhora bem afeiçoada que tinha bons conselhos, embora ele não ouvisse nenhum deles...

- Você não acha que essa sua revolta com os seus pais se deve aos excessivos mimos de sua mãe e à carência de seu pai? – dizia ela, enquanto ele se aproximava dela.

- Sabe como eu sei que essa terapia está funcionando?

- Não.

- Toda vez que eu venho, eu saio me sentindo bem melhor.

- Pois eu acho que não.

- Por quê?

- Porque você sempre volta.

Do lado de fora da sala da terapeuta, ela esperava, mesmo que já tivesse passado da hora... Ele sai e diz para ela:

- Ela vai precisar de mais 5 minutos; após isso pode entrar. – disse ele, ruborizado, não a repara muito.

Ela espera os cinco minutos se passarem e entra. A terapeuta já está toda arrumada novamente e diz:

- Ainda bem que é você! Dependendo de como esteja, posso tirar uns 10 minutos da sua sessão?

- Tudo bem!

- Não seja tão assertiva, assim vão tirar coisas de você que são suas, você precisa se impor.

- Tá bom.

Na terapia, ela estava em um estágio mais avançado, por isso a terapeuta os colocou em horários juntos. Isso não era uma cena atípica.

De volta ao trabalho, ele era agressivo, conhecia de cabo a rabo. Sabia como o fluxo da história poderia vir a influir no mercado. Então, quanto melhor informado, melhor ele exercia a sua função, mais dinheiro ele fazia.

De volta ao trabalho, ela era paciente e observadora. Amava ensinar e gostava mais ainda quando percebia que os seus alunos entendiam o que ela estava dizendo.

À noite ela ia para um ensaio na igreja para louvar ao seu Deus de toda a sua alma (ou com toda a sua voz), encontrar os amigos e conversar. Ele ia à noite para os bares para beber e encontrar com seus amigos e “caçar”. Não tinham nada em comum, a não ser uma coisa.

Depois à noite, antes de dormir, por volta do mesmo horário eles se levantavam de suas camas, ela de sua cama de solteiro, ele da sua de casal se desentrelaçando da mulher do dia, olhavam para a lua não em adoração, mas sim de contemplação por acharem que existiu uma certa intencionalidade de ela estar lá, tão alta e pensarem que poderia existir algo maior, mais acima deles mesmos, e sonhavam que este ser superior (que ela acreditava ser Deus) poderia dar uma pessoa que realmente significasse muito mais do que as pessoas que já haviam aos seus lados.

Em um dia especial, embora não houvesse nada de especial naquele dia, ela andava em direção ao ônibus que ela sempre pegava para ir ao trabalho, quando ela encontrou com um casal conhecido dela. O marido era bonito e havia estudado com ela. A esposa era bonita também, mas insegura quanto ao merecer o marido que tinha. Eles tinham parado ela e a esposa aproveitou para se gabar.

Neste dia especial, ele se levantou cedo para pegar um ônibus em uma rodoviária ao longe. Ele tinha carros, mas preferia pegar o ônibus para ver se encontrava alguma pretendente no caminho. Se deparou com um casal falando com uma menina que ficava muito bem no vestido que estava usando... Por vê-la com um ar constrangido ao se aproximar, chegou de repente, agarrou-a e lhe deu um beijo estalado na bochecha.

- Oi, meu amor! Senti tanta falta de você! Resolveu me esperar hoje, né? – ainda atordoada ela nada respondeu. – Ha! Ha! Ha! Ela sempre perde a fala quando eu a surpreendo... Você não acha que vai ficar tarde para você chegar ao trabalho?

Só então ela olha para o relógio e vê que está atrasada.

- Com licença! Se despediu e ele pegou a mão dela como quem vai guiando.

- Me diga que ônibus é.

- Aquele ali, dois à frente.

Pegaram o ônibus.

- Pode me dizer o que foi aquilo? – ela disse.

- Sim! Você me deve uma.

- Uma o quê? Uma bebida?

- Não, acho que vou pedir algo mais especial... – disse mirando os lábios paralisados e vermelhos dela com seus olhos sedutores. Ele foi se aproximando cada vez mais, cada vez mais até que de repente...

Ela se levanta.

- Quem você pensa que eu sou? Talvez isso dê certo para essas menininhas que você encontra em cada esquina, mas para mim não funciona!

- Tive uma namorada parecida com o seu temperamento. Demorou uma semana e tive o que queria. Por que você acha que contigo vai ser diferente? – ela baixou o tom de voz quando ia trocando de lugar.

- Eu sinto muito, mas você não tem nada que possa me dar e a única coisa que eu posso te dar é um “obrigada”.

- Mas eu te salvei daquele casal esnobe! Você poderia me dar algo mais do que isso!

- Você tem razão! Do fundo do meu coração: Muito obrigada!

Diante desta situação, sua única reação foi rir.

- Você realmente é uma garota diferente. Que tipo de garota você é? – disse ele, com um olhar curioso.

- Do tipo único, ao menos é assim que eu gosto de pensar... – disse ela num tom surpreendentemente mais humilde.

- Meu nome é Roberto.

- O meu é Alissa.

- Alissa, belo nome! – pausa – Taí, quero você na minha vida de uma forma ou de outra.

- Vai sonhando! Este é o meu ponto. Tchau!

- Eu vou contigo.

- O quê? Qual é o seu problema? Você não trabalha?

- Trabalho sim, o que me faz lembrar... – pegou o seu celular e ligou para o seu escritório enquanto desciam do ônibus – Oi, Clark. Faz um favor para mim? Hoje vou tirar o dia de folga, ok? Preciso resolver algumas coisinhas por aqui. Valeu!

No escritório:

- Ele encontrou uma garota difícil hoje e não vai vir.

- Esse cara vai entrar para o livro dos recordes. É o quê? A trigésima do mês? Ele é meu herói!

De volta ao ponto de ônibus, Ela estava perplexa com a facilidade dele conseguir uma folga. Ela mesmo só teve 12 dias de férias graças ao trabalho “fora-da-lei” (que ela entendia perfeitamente já que era uma empresa nova e em ascensão) de não fazer nenhuma matrícula no governo, sendo assim, ela não tinha os direitos trabalhistas, embora ela era paga direitinho pelo que fazia. E paga no dia certo, o que era bem difícil de se ter nestes trabalhos de professor. Se não trabalhasse, não recebia.

- Como assim, você conseguiu uma folga? Só ligando?

- Eu nunca falto! E eles me devem as minhas férias!

- Como assim? – disse já entrando na escola.

- É assim, eu trabalho em média 25 dias por mês. Se eu não falto nenhum, também não tiro as folgas, ganho horas extras para serem descontadas no fim do ano. Sem contar férias que eu não tiro, licenças...

- Mas você ligou no dia?

- Por quê? Não é assim que se faz?

Ao olhar em volta, ela percebeu que os alunos já tinha chegado e estavam à espera de sua aula.

- Tenho que ir.

- Posso assistir às aulas também?

- Você vai ter que falar com os diretores. – e entrou em sua sala aliviada pela esperança de nunca mais vê-lo novamente.

Infelizmente, ele “molhou” a mão dos diretores e entrou. Passou a segui-la a todos os lugares, menos dentro da casa dela. Gostava de estar com ela. Percebeu que ela era engraçada, romântica, sorridente, ria dos seus erros e trabalhava e trabalhava e trabalhava. Ela também ia muito à igreja, mas quando ficava entre ir à igreja e dar aulas, ela ficava com o trabalho.

Ele também não parecia tão mau aos olhos de mais perto, dentro de seu coração; ela apreciava a sua companhia e de seu papo agradável. Ele falava do que sabia de melhor na maioria das vezes: seu trabalho. De como certos fatores, como a história contemporânea afetava o seu trabalho, e de como a música (pois ela era professora de música) era valorizada pelos corretores do mercado de ações, só para que ela se sentisse à vontade).

Ela parecia viver a vida toda para a igreja; lá tinha seus amigos, suas amigas com quem passeava e com quem se abria... Os carinhas que ela paquerava também.

Ele não gostava muito de ir à igreja por causa disso e deixava isso bem claro. Ela podia ver claramente que quando ela o tratava como uma de suas amigas e falava dos garotos por quem tinha uma queda, ele se sentia pouco à vontade.

Duas semanas se passaram e ele não tinha conseguido nenhum progresso com ela. Já havia doado tempo integral a ela, mas não entendia o que havia de diferente, embora soubesse que havia uma diferença. O interesse por ela, de fazer tudo certo para conquistá-la, o deixava exausto. Resolveu pedir conselhos a sua psicóloga e se abrir com ela.

- Essa menina é louca! Ela trabalha pra caramba para só ter um dia de folga e mesmo assim após nove, isso mesmo, nove horas de trabalho direto! Ela se doa totalmente à igreja, mesmo que ela não concorde com algumas decisões que eles tomam. Ela não gosta de mim!

- Essa é nova! Talvez este seja o real problema, não é?

- Você não me entendeu. Eu sou bonito, não sou? – disse chegando mais perto.

- Sim.

- E atraente, e sedutor? – sentando-se do lado dela e chegando próximo ao seu rosto.

- Com certeza, sim. – disse quase sussurrando.

- Então por que ela não me quer? – disse se levantando bruscamente – Eu sou rico, estou sempre do lado dela, ouvindo até o que não quero e ela simplesmente não se importa! É como se eu fosse a sombra dela ou algo que sempre esteve junto a ela, mas não significa nada para ela!

- Oh, meu Deus! – disse num tom desanimado.

- O que foi?

- Acho que... Duas coisas. Primeiro: você está finalmente se abrindo! Você sempre encarou esta terapia com desprezo pela minha profissão e agora está procurando respostas em mim. Isso é um bom início para uma terapia bem sucedida. Segundo: você está completamente apaixonado por esta moça.

- Não. Você não acha... – descrente.

- Você não pára de falar nela e nas coisas que fazem juntos. Acho que nesta relação assexuada de vocês foi a única maneira de você se relacionar com alguém de um modo abaixo do superficial. Sinto que você deveria andar mais tempo com essa moça.

- Pois eu acho que não. Eu acho que “essa moça” vai me mudar tanto que eu não vou me reconhecer.

- Do jeito que está não pode ficar. Você tem que entender que mudanças são necessárias para a compreensão e convivência do seu eu.

- Eu vou deixar esta moça e voltar a ser eu. Esta sessão está encerrada! – levantou-se de súbito, o que a fez se levantar também.

- Espera!

Abriu a porta e foi andando em direção à sala de espera rápido e não dando atenção ao que a doutora falava atrás de si, quando se deparou com:

- Alissa? – disse, surpreso.

- Olá, tudo bem?

- Não – disse a psicóloga que finalmente o alcançou – você tem que entender que... – caiu a ficha – vocês se conhecem?

- Essa é a moça de quem eu falei... O que você está fazendo aqui? – Seu olhar revelava o carinho que ele sentia por ela.

- Há mais ou menos seis meses eu tenho a minha sessão logo apos a sua. – disse Alissa, surpresa. – Você nunca percebeu?

- Não, desculpe... – disse, sem graça.

- Tudo bem. Já está na minha hora?

Imediatamente ele pensou em tudo o que ele já havia falado para ela sem perceber, se arrependendo do que fez. Sentiu como se estivesse o tempo todo traindo ela, pensamento que ficou estampado em seu rosto.

- Mil desculpas! Eu sempre atrasei a sua consulta...

- É, eu até estou meio surpresa de finalmente começar na hora...

- Vamos entrar? – sugeriu a doutora.

- Vamos. – disse Alissa – tchau, foi bom te ver de novo! – e saiu.

- Tchau! O que ela quis dizer com isso?

farei postagens sobre um dos meus livros e se quiser, você pode mudar o final

Cabe aqui dizer que eu serei a juíza quanto a saber se a sua parte entra no livro ou não. Pode comentar.
Obrigada

O bom de não se ter seguidores...

... É que você pode escrever qualquer bosta aqui que ninguém vai saber mesmo... Aí você pode escrever absurdos como: as novas versões da bíblia. Como na criação, quando Deus colocou o homem para dormir um sono profundo para que da costela dele criasse uma mulher. Quando o homem recebeu a encomenda pronta dos braços do Senhor e disse: "Uau!". É claro que isso tudo do hebraico pode significar também: "Agora sim, essa é osso dos meus ossos e carne da minha carne!". Nem sempre as mensagens na Bíblia vêm para confirmar a vida que nós levamos. Em Romanos 6. 1, por exemplo, começa dizendo: "O que vamos dizer então? Continuaremos na bosta depois de convertidos para que a graça de Deus abunde?". É claro que diminuí um pouco o teor da frase, mas continua com o mesmo significado... E assim vai na Versão bíblica da novíssima linguagem de hoje! Tenham um bom dia!

domingo, 8 de novembro de 2009

Coisas incríveis

É incrível como as pessoas te vêem em um momento de sua vida e acham que você pode ser totalmente o que eles pensam que você é. É incrível, como você não pode mudar a sua primeira impressão. Coisas incríveis estão acontecendo na minha vida e não tenho ninguém com quem compartilhar... Tenho vencido medos e gigantes e as pessoas para quem eu contava ou não têm tempo para parar para me ouvir ou acham que essas coisas são tão banais e não percebem que são muito importantes para mim... Só tem uma pessoa que me escuta a qualquer hora e momento, pois está sempre ao meu lado, mesmo que eu decida tomar a direção errada da que Ele quer para mim... Isto não é bom. Estou me tornando uma pessoa anti-social que eu odeio, tais quais aquelas que eu tanto critico. As pessoas acham isso normal, mas não é. Mil desculpas, mas algum dia eu simplesmente não vou estar a fim de sair, outros eu não vou estar a fim de falar e acho que isso é muito normal de uma pessoa. Depois de trabalhar nove horas, qualquer um quer uma cama bem macia. É claro que em um sábado, as pessoas esperam de você que saia para se divertir, mas eu analiso o meu estado de saúde, se vou me sentir à vontade na casa do anfitrião ou se vou me divertir com os outros convidados. Imagine a cena: depois de um dia de sábado com nove horas de jornada, você vai, direto do seu trabalho, a um compromisso que deveria ser um ensaio mas acaba sendo um churrasco. Se você soubesse que iria ser somente o churrasco, você não iria, pois estava mesmo cansado. E depois passam-se as horas e você vê todos os outros planos para o dia irem embora também. Domingo é dia de igreja... O mais incrível é que quando você pede para a sua companhia para ir embora e ninguém vê o seu lado, ou o seu estado, antes vê o seu próprio ego... O que poderiam fazer: "Você está cansada, né? Eu te levo em casa e depois volto." já que eles estavam se sentindo confortáveis na festa, poderiam sentir o mínimo de empatia! Eu não sei mais o que eu faço para que as pessoas entendam o meu lado da história. Não estou falando para me falarem: "Ó grande princesa Joyce, sim iremos imediatamente pois sabemos que você faz tanto pela gente!", mas invoco, como cristãos que somos, de sentir a dor do outro. Talvez seja por isso que eu seja dada como louca, às vezes, ou por isso que consegui amigos tão especiais. Sinto a dor deles como se fosse comigo, fora a minha própria cruz. Estou cansada de ver tantas pessoas viradas para o seu próprio ego ou para os defeitos do outro e esqueçam de se importar com as pessoas que estão mais perto. E eu não entendo como aqueles que andam comigo não sintam assim também!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Cá estou eu, um "projeto" de mulher (sim, porque ao meu parecer eu não tenho um estilo próprio e não tenho uma ânsia pelo belo tanto quanto pelo confortável) tentando me parecer com algo parecido com uma mulher. Fui para uma igreja na sexta-feira para cantar com a família e tudo correria bem, se eu tivesse a chance de me olhar no espelho enquanto arrumei o meu cabelo... Quando fui no banheiro no fim da noite pude ver que o meu cabelo estava que nem aqueles cabelos de modelos de desfile, no maior estilo "acordei, penteei com a mão e fui..." Não sei como agir com uma mulher. Aliás, me pergunto mesmo se vale mesmo a pena agir como uma mulher, pois ter que usar cinco tipos de sabonetes diferentes (um para rosto, outro para mãos, outro para o corpo, outro íntimo e o último chamam de shampoo), seis tipos de cremes hidratantes (um para o corpo, outro para lábios, outro para o rosto, outro para as mãos, outro para a região dos olhos e o outro chamam de condicionador) e três tipos de protetores solares (corpo, rosto e lábios); sem contar os outros cremes: anti-rugas, para pentear, anti-defrizzante, anti-acneico, seca espinhas... Sem contar, também as horas que passamos na frente do espelho para escolher a melhor roupa que combine com as três a cinco horas que vamos passar no cabeleireiro para fazer o cabelo, a sombrancelha, depilação, para sair andando com um salto alto que machuca pacas, mas é o único que combina com aquele vestido lindo só para depois ver aquele gatinho que já tem namorada, é uma droga!!! Isso tudo vale mesmo a pena? Eu ainda prefiro o conforto, ainda que isso não vá me trazer aquele garoto lindo, mas pelo menos, vou saber que as pessoas que estão e estarão perto de mim são aquelas que não ligam para o que eu visto, mas para algo maior que eu tenho para dar... O meu amor por elas! Beijos, leitores desconhecidos...

A luz no fim do túnel

É incrível a minha total inabilidade de ser como uma menina normal. Sempre tentando arrumar a minha vida (tomando do princípio psicológico reflexivo de que o quarto é um reflexo de como a sua vida está), sempre que começo uma nova fase da vida, resolvo arrumar o meu quarto. (Embora algumas pessoas achem que você é o que você lê, ou come, ou outras coisas. Eu não me acho uma vaca ou um boi, não acho que quem lê a revista "criativa" realmente o é e nem mesmo que uma pessoa seja o que realmente veste. Por que as pessoas tendem tanto a rotular as pessoas de acordo com a sua primeira impressão?) Voltando ao meu quarto, uma coisa muito particular está acontecendo comigo e quero me preparar para esta nova fase. E o mais interessante é que embora eu não consiga o manter arrumado sempre há a esperança de que agora vai ser diferente. Por que me engano? Ou o que me move a achar que desta vez vai ser diferente e vai ficar tudo bem no meu quarto porque tudo está bem? É como se passasse a vida inteira se tentando algo e, mesmo não conseguindo, insistisse. "É como se" não, é exatamente isso. Fico me perguntando se isso é burrice ou persistência...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

As coisas passam...

...mas nós continuamos os mesmos. Chamam isso de vida. Eu chamo isso de outra coisa, falta de vergonha na cara. Por tantas vezes já fomos desviados de nosso caminho pelo Espírito Santo, mas ainda assim intentamos seguir pelos nossos caminhos. Qualquer silêncio da voz do Espírito Santo nos faz voltar ao velho homem ainda que as coisas venham a ruir novamente diante de ti e aí chamamos pelo nome de Jesus para nos acudir e ele, meio que sorridente e zombador, diz: - Mas eu não te falei para não sair daqui e esperar? Como você foi parar aí? Eu caí neste erro novamente. Caí no erro de confiar que eu sou observadora o suficiente para conhecer as pessoas sem mesmo falar com elas. De sonhar sonhos extraordinários quando tudo o que Deus quer de mim é que eu busque a ele.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

pensei em começar a escrever o meu livro aqui

Mas decidi que deveria falar sobre outras coisas já que no twitter os recados são muito curtos... Acabei de descobrir hoje que estou de bem com a minha criança interior. Agora eu posso dizer que algumas coisas foram bem interessantes para que isso acontecesse. Agora eu sei que foram necessárias os chutes nas costas, os puxões de cabelo e todas as outras coisas que foram feitas por mim nos meus irmãos... É interessante como tentamos agradar exatamente aquelas pessoas que nos desagradam... Parece tão difícil se estar com as pessoas que a gente gosta, ser grato e lavar as mãos após ir no banheiro! É interessante o instinto autodestrutivo do ser humano! Entre drogas legais e ilegais, hábitos nojentos, as pessoas preferem as coisas mais impuras, mais sórdidas por um momento de prazer. Isso me faz pensar em o quanto a humanidade está carente...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Jack Fox - O Lado Negro de uma Mente

A história começa com uma imagem distorcida de uma criança acenando em um parque verde. depois se passam flashs do que está por vir. Tela negra.
Ela: (Narrando) Me foi permitido ver o futuro. Eu estava em minha casa quando eu tive esses sonhos que pareciam mais reais do que os outros produzidos pelo nosso inconsciente. Esses sonhos me disseram o que ia acontecer e isso foi o que eles me disseram:
Dentro de casa, ela acorda
Ela: (Narrando) Não é estranho como você precisa acordar e levantar todo o santo dia, mesmo quando não quer? Era mais um dia desses em que tudo o que você queria na vida era alguém que te desse uma razão para continuar. Para mim, essa pessoa era Rose, mas diferente de mim, ela é uma pessoa da noite.
Rose: (tempo real, alto) Bom dia!!! Este é um outro dia que o Senhor Deus nos deu! Não é uma manhã linda? Ah, você precisa abrir os olhos para ver! Tire essa cama psicológica dos seus ombros e levante-se!!
Ela: Já estou de pé. (narrando) Em outros tempos eu teria atirado nela no primeiro e alto "bom". (esta idéia a faz sorrir)
Rose: (tempo real) Tão bom te ver sorrindo! Você sabe, é uma boa maneira de se começar o dia!
Ela: Também é bom se começar o dia dormindo.
Rose: Ohh! (fazendo voz de bebê e apertando a bochecha.) O bebê quer continuar a dormir? (voltando ao normal) Isso é muito ruim porque eu trouxe um pedaço de melancia lindo e fresco só para melhorar o seu dia, afinal, é dia do médico.
Ela: E?
Rose: Não diga que não sabe! Hoje é quarta feira, o dia da consulta do analista.
Ela: Pode desmarcar, por favor?
Rose: Não, não, não! Se você não vai, você se torna aquele ser anti-social que ninguém aguenta, ok? Eu não sou paga para isso. Você sabe que horas vai ser?
Ela: Eu vou. (Rose faz cara de quem duvida) Eu prometo!

Script

Estes artigos estão no modo roteiro para cinema e têm, portanto uma ordem cronológica (que muitas vezes não vou seguir). Favor postar comentários para feedback. (Eles podem ou não vir a modificar o texto original). Qualquer cópia será devidamente punida com o rigor das leis brasileiras.

Jack Fox - O Lado Negro de uma Mente

Infelizmente ninguém me conhece, algum dia talvez. O fato é que eu contribui para isso em certa parte. Nunca me aproximei das pessoas em geral, nunca achei que elas pudessem ser minhas amigas, mas a vida me aguardava com grandes surpresas. Hoje a minha vida é um livro que você pode ler tranquilamente, mas não pense que será sempre assim. O que eu vou contar nesta página que você lê é o que aconteceu comigo.