sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Cá estou eu, um "projeto" de mulher (sim, porque ao meu parecer eu não tenho um estilo próprio e não tenho uma ânsia pelo belo tanto quanto pelo confortável) tentando me parecer com algo parecido com uma mulher. Fui para uma igreja na sexta-feira para cantar com a família e tudo correria bem, se eu tivesse a chance de me olhar no espelho enquanto arrumei o meu cabelo... Quando fui no banheiro no fim da noite pude ver que o meu cabelo estava que nem aqueles cabelos de modelos de desfile, no maior estilo "acordei, penteei com a mão e fui..." Não sei como agir com uma mulher. Aliás, me pergunto mesmo se vale mesmo a pena agir como uma mulher, pois ter que usar cinco tipos de sabonetes diferentes (um para rosto, outro para mãos, outro para o corpo, outro íntimo e o último chamam de shampoo), seis tipos de cremes hidratantes (um para o corpo, outro para lábios, outro para o rosto, outro para as mãos, outro para a região dos olhos e o outro chamam de condicionador) e três tipos de protetores solares (corpo, rosto e lábios); sem contar os outros cremes: anti-rugas, para pentear, anti-defrizzante, anti-acneico, seca espinhas... Sem contar, também as horas que passamos na frente do espelho para escolher a melhor roupa que combine com as três a cinco horas que vamos passar no cabeleireiro para fazer o cabelo, a sombrancelha, depilação, para sair andando com um salto alto que machuca pacas, mas é o único que combina com aquele vestido lindo só para depois ver aquele gatinho que já tem namorada, é uma droga!!! Isso tudo vale mesmo a pena? Eu ainda prefiro o conforto, ainda que isso não vá me trazer aquele garoto lindo, mas pelo menos, vou saber que as pessoas que estão e estarão perto de mim são aquelas que não ligam para o que eu visto, mas para algo maior que eu tenho para dar... O meu amor por elas! Beijos, leitores desconhecidos...

A luz no fim do túnel

É incrível a minha total inabilidade de ser como uma menina normal. Sempre tentando arrumar a minha vida (tomando do princípio psicológico reflexivo de que o quarto é um reflexo de como a sua vida está), sempre que começo uma nova fase da vida, resolvo arrumar o meu quarto. (Embora algumas pessoas achem que você é o que você lê, ou come, ou outras coisas. Eu não me acho uma vaca ou um boi, não acho que quem lê a revista "criativa" realmente o é e nem mesmo que uma pessoa seja o que realmente veste. Por que as pessoas tendem tanto a rotular as pessoas de acordo com a sua primeira impressão?) Voltando ao meu quarto, uma coisa muito particular está acontecendo comigo e quero me preparar para esta nova fase. E o mais interessante é que embora eu não consiga o manter arrumado sempre há a esperança de que agora vai ser diferente. Por que me engano? Ou o que me move a achar que desta vez vai ser diferente e vai ficar tudo bem no meu quarto porque tudo está bem? É como se passasse a vida inteira se tentando algo e, mesmo não conseguindo, insistisse. "É como se" não, é exatamente isso. Fico me perguntando se isso é burrice ou persistência...